28 de dezembro de 2007

"Museu das Crianças"


Olá a todos…


Desta vez deixamo-vos como sugestão que visitem o site do “Museu das Crianças”.


Este espaço promove diversas aprendizagens e fomenta o espírito crítico, a curiosidade e imaginação das crianças.


“O Museu das Crianças tem vindo a desenvolver um esquema de comunicação moderno e divertido, motivando as crianças para a descoberta de si próprias e do mundo que as rodeia, despertando nelas a imaginação, a fantasia e o prazer de aprender.” Associação Acordar História Adormecida

21 de dezembro de 2007

“Pobres mas ricos”

“Um homem muito rico levou o sue filho a dar um passeio. Antes de partirem de casa, disse-lhe:


- Quero que vejas como vivem as pessoas simples do campo. Nós, que vivemos na cidade, talvez desconheçamos a realidade do mundo rural. (…)


Dirigiram-se a uma aldeia muito humilde, perdida nas montanhas. Foram acolhidos por uma família e aí estiveram apenas durante um dia e uma noite.


Pai e filho viveram com essa família como se fossem membros dela, sendo acolhidos com toda a amabilidade.


Ao chegar a hora da despedida, deixaram o campo e regressaram à cidade.


Ao chegarem a casa, o pai perguntou ao filho:


- Que te pareceu a viagem? Gostaste?


- O filho respondeu:


(…) – Nós temos uma piscina de vinte e cinco metros, e eles têm um rio que vai desaguar ao mar. Nós temos umas lâmpadas no pátio da casa, e eles têm as estrelas do céu. O nosso pátio chega até ao muro da casa, e o deles perde-se no horizonte.”


Pedrosa Ferreira


Neste Natal sê humilde, olha para o que te rodeia, valoriza tudo o que é simples e singelo e sê feliz!


16 de dezembro de 2007

Projecto Tampinhas

“A ASSOCIAÇÃO TAMPA AMIGA surgiu na sequência de um projecto desenvolvido em 2003 pela Enf.ª Guadalupe Jacinto, quando esta decidiu contactar empresas de reciclagem e valorização de resíduos no intuito de lançar esta ideia simples:



1. Recolher tampas de plástico


2. Vender para reciclagem


3. Oferecer Material ortopédico a quem mais dele necessita.” Associação Tampa Amiga


Deste modo, em 2004, foi lançada uma campanha de recolha de tampas na Margem Sul (Concelhos de Almada e Seixal) com o intuito de ajudar a Liga dos Amigos do Hospital Garcia da Horta. Devido ao sucesso desta campanha, que excedeu todas as expectativas, a Associação Tampa Amiga, decidiu dar continuidade ao projecto, alargando-o a todas as zonas do país incluindo as regiões autónomas.


Pode aderir a esta campanha listando-se como associado ou em regime de voluntariado… participe…Ponha esta ideia a Andar!

14 de dezembro de 2007

"Em Busca do Tesouro Perdido"

De 13 a 27 de Janeiro de 2008, no Animateatro em Amora, estará em exibição uma peça para crianças intitulada “Em Busca do Tesouro Perdido”.


A história desenrola-se a partir da busca incessante de um tesouro por dois piratas. Um jogo teatral, que envolve as crianças e o público no desenrolar da acção, como parte integrante na resolução dos problemas que vão surgindo. Um jogo em que se resolvem enigmas, cumprem-se tarefas e perseguem-se pistas até ao objectivo final.

8 de dezembro de 2007

"A Princesa e o Castelo" (Parte III)

“O dia da grande aventura chegou.


- Levo comigo o meu colete de salvação e água – declarou Maria, nervosa.


Reginaldo ligou o ruidoso motor só para saírem do porto, e depois içou a vela.


Maria deu o braço à mãe e agarrou-se ao barco com força.


Passado um bocado, o balanço suave do barco a atravessar o canal acalmou Maria. Com a mãe e o valente Reginaldo a seu lado, sentia-se segura. Já sem medo, pôs-se de pé, ficando com a capa de princesa a esvoaçar tal como a robusta vela vermelha que, à força do vento, os fazia zarpar pela brilhante baía azul em direcção ao castelo.


Passaram a tarde a explorar os recantos e os esconderijos do castelo. Maria ficou admirada por não encontrar soldados com espadas, nem jóias, nem trono, nem rei! Mas não estava desiludida.


Deliciaram-se com um magnífico banquete enquanto passeavam o olhar pela baía.


- Já não há nenhum castelo – disse a mãe -, apenas a nossa casinha ao longe, na outra banda.



- Agora sou uma princesa verdadeiramente feliz – declarou Maria, sorrindo.


- Estamos no castelo como nosso próprio rei.


Dito isto, de a Reginaldo um abraço de gigante."


Caroline Binch

7 de dezembro de 2007

"A Princesa e o Castelo" (Parte II)

“Mas a sua mãe estava diferente. Usava bonitas roupas novas, sorria muito e raramente se zangava. Maria sabia que, depois de se irem deitar, Reginaldo vinha visitar a mãe. Habituou-se a ouvir a música suave da viola de Reginaldo que lhe chegava pelas escadas.


Sem que desse por isso, o temível gigante transformara-se num grande urso meigo e brincalhão. Saíam todos juntos para ir à feira ou para fazer piqueniques.


Maria concordou mesmo em ir aos ombros de Reginaldo até à praia que ficava lá em baixo.


- As princesas nunca vão à água – insistia ela.


Reginaldo levou-os a uma linda enseada.


- Vou construir um castelo para a princesa – anunciou, sorrindo. Todos ajudaram; ficou enorme.


- Vamos enfeitá-lo com conchas – sugeriu a mãe.


João e Maria brincaram até o mar subir e entrar na vala.


- Mãe, tenho medo – gritou Maria.


Apesar disso recusou-se a deixar sozinho João no alto do castelo, até a água lhes salpicar os pés.


Divertiram-se imenso com Reginaldo, descobrindo novas praias. Maria ganhou coragem suficiente para patinhar com a água até aos joelhos.


No entanto, Reginaldo e o seu barco eram outra questão.


- Não, não, não deves ir para o barco à vela! – exclamou, muito assustada com a ideia.


- Mãe, não deixes o Reginaldo partir e perder-se.


A mãe também se mostrava preocupada, mas respondeu:


-Não tenhas medo, minha princesa, ele não correrá perigo.


De modo que, quando um dia Reginaldo lhe perguntou: «Princesinha, gostarias de visitar o castelo? Podíamos atravessar a baía no barco à vela», Maria não soube o que responder. Era uma ideia aterradora. Apesar disso detestava perder aquela oportunidade. Todas as suas histórias se inspiravam no castelo. Tinha de ir. (…)”


Caroline Binch

6 de dezembro de 2007

"A Princesa e o Castelo" (Parte I)

“Maria detestava o mar. Vivia mesmo ao lado, numa casa de pedra junto do porto, mas mantinha-se constantemente afastada das suas ondas enormes e frias.


Anos antes, já mal se lembrava, o barco de pesca do pai desaparecera no mar. Ele nunca mais voltara para casa. (...)


Maria via, da janela do seu quarto, o velho castelo no outro lado da baía.


A sua brincadeira preferida era fazer de conta que era uma princesa. Imaginava o pai, o rei, a viver no castelo, esperando pelo seu regresso a casa.


- As princesas não gostam da praia – dizia Maria quando os amigos chamavam por ela sempre que passavam em frente da casa a caminho da praia com os seus baldes e pás.


A princesa Maria preferia montar no seu cavalinho de pau e viver muitas aventuras… Acordar com um beijo de um lindo príncipe… Ou escapar por um triz a dragões e monstros.


Em certa manhã cheia de sol, Maria viu um barco pequeno entrar no porto. Um homem alto e queimado pelo sol manobrava as velas vermelhas.


- Ah, lá vem o Cavaleiro Vermelho – anunciou ela à sua corte.


Alguns dias mais tarde, a mãe apresentou João e Maria a Reginaldo, o seu novo amigo.


- Olá, tu deves ser a Maria – disse o homem com uma voz profunda. Era o gigante, o Cavaleiro Vermelho do barco. Maria assustou-se e, cheia de medo, correu para o seu quarto.


A partir dessa altura a mãe começou a falar muito de Reginaldo, mas Maria recusava-se a vê-lo de novo, apesar de isso entristecer a sua mãe.


- Anda por aí um gigante horrível a tentar raptar uma princesinha – contou ela às suas aias. Só esperava que ele não tentasse fazer o mesmo à sua mãe. (…)”


Caroline Binch

2 de dezembro de 2007

"Ser Criança"













"Ser criança é ser;
papoila ao vento,
gaivota no firmamento.
É ser sol a brilhar,
é céu, é mar.


Ser criança é poder
correr, saltar.
É percorrer o mundo
de lés-a-lés,
é andar em bicos-de-pés. (…)


Ser criança é o sorriso,
que fala de paz,
que fala de amor.
Ser criança é ser grande!
É ser maior."


Maria do Céu Costa



29 de novembro de 2007

Banco Alimentar Contra a Fome

O Banco Alimentar Contra a Fome leva a cabo uma campanha de recolha de alimentos, duas vezes por ano, em supermercados. Esta

Instituição de Solidariedade Social dá continuação ao seu trabalho durante todo o ano.


O trabalho de recolha, armazenamento e distribuição dos alimentos é na sua maioria feito por voluntários, abrangendo cerca de 100 mil pessoas carenciadas em todo o país.


Este ano o Banco Alimentar celebra o seu 15º Aniversário com mais uma campanha de recolha de alimentos. Nos dias 1 e 2 de Dezembro, em superfícies comerciais alargadas a todo o país, venha ajudar esta Instituição de Solidariedade, contribuindo com géneros alimentícios.


“Alimente esta ideia!”

25 de novembro de 2007

"A Árvore Triste"

Era uma vez uma bela quinta onde existia toda a espécie de árvores de fruto: macieiras, laranjeiras, pereiras e outras mais. Havia também um jardim com variadas flores, predominando as rosas.




Quando se entrava nessa quinta respirava-se alegria, pois cada árvore procurava dar o que tinha de mais belo: os saborosos frutos. Também as roseiras alegravam o ambiente com a sua cor e o seu perfume.


Contudo, havia uma árvore que vivia muito triste por causa de um problema de identidade: não sabia quem era!


Queixou-se à macieira e esta disse-lhe:


- Se queres viver feliz, faz um esforço de interiorização, convence-te que és uma macieira e poderás ter saborosíssimas maçãs. Verás como é fácil.


A roseira, que ouviu a conversa, disse-lhe:


- Não faças caso do que diz a macieira. É mais simples para ti dar rosas. Vês como elas são lindas. Terás rosas e serás feliz.


A árvore triste ouviu ainda o concelho de outras árvores. Todas lhe recomendavam o mesmo: que as imitasse e desse frutos iguais aos seus. Se elas viviam felizes, também ela seria feliz.


Em seguida, experimentou fazer o que lhe diziam mas foi um desastre. Não conseguiu dar maçãs, nem rosas, nem laranjas. Por isso, sentia-se cada vez mais frustrada.



Um dia, passou por ali um mocho, a mais sábia das aves. Ao ver o desespero da árvore triste, exclamou:


- Não te preocupes, porque o teu problema é o problema de muitos seres que habitam sobre a terra.


A árvore triste perguntou:


- E qual é a solução para este problema?


O sábio mocho respondeu:


- Não passes a vida a procurar ser o que os outros querem que tu sejas. Conhece cada vez melhor a tua identidade e sê tu própria.


- E que hei-de fazer para conhecer a minha identidade?


- Escuta a voz interior que fala no teu íntimo. Ela te dirá quem és tu.


Dito isto, desapareceu. A árvore, ao cair da tarde, quando o silencio cobria a quinta, fechou os olhos. Ouviu então uma voz interior que lhe dizia:


- Tu nunca darás maçãs porque não és uma macieira; nunca florescerás na Primavera porque não és uma roseira. Tu és um carvalho e o teu destino é cresceres grande e majestoso. Darás abrigos às aves, sombras aos viajantes, beleza à paisagem. (…)



A árvore triste, pouco a pouco, foi assumindo a sua identidade de carvalho. Cresceu e, passado alguns anos, era uma árvore admirada e respeitada por todos. Sentia-se feliz.



Pedrosa Pereira

22 de novembro de 2007

Associação "Novo Futuro"


A Novo Futuro é uma associação que tem como objectivo acolher e apoiar crianças e jovens privados de um ambiente familiar. Foi fundada em 1996 e caracteriza-se por ser uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).


Esta associação irá organizar nos próximos dias 30 de Novembro e 1 e 2 de Dezembro uma Feira de Solidariedade, no Centro de Congressos em Lisboa, com o intuito de angariar fundos e despertar na sociedade o sentimento de colaboração.


Quem quiser cooperar de uma forma mais intensa pode, ainda, inscrever-se como voluntário, dedicando, assim, algumas horas na organização e preparação da Feira.


Para mais informações consulte o site Novo Futuro.

20 de novembro de 2007

Jogos de Lógica

Olá a todos!...


Deixamo-vos como sugestão o site Plastelina Logic Games que coloca à disposição jogos de lógica, que testam o raciocínio e o QI de qualquer um!


Um dos jogos mais conhecidos – “Três Missionários e Três Canibais” – tem como objectivo ajudar os três missionários e os três canibais a chegar à outra margem do rio. Para que os missionários não sejam devorados, não podem em circunstância alguma, encontrarem-se em menor número que os canibais. No barco apenas poderão viajar duas pessoas.



Boa sorte e divirtam-se!...

18 de novembro de 2007

"A Cerejeira Impaciente"

"Numa colina duma simpática aldeia, havia umas cerejeiras. A Primavera ainda estava longe, mas os habitantes esperavam ansiosos por verem desabrochar as delicadas flores brancas coloridas de rosa. Eram a alegria de toda a gente.


Junto à cerejeira maior havia uma outra, ainda muito nova, mas que tinha crescido com pressa e impaciente por ver todas as suas flores e mostrar os seus frutos. Perguntava muitas vezes à mais velha:


- Quando posso florir?


A mais velha respondia-lhe sempre:


- Tens de ter paciência, minha cara amiga. Na natureza há leis que ninguém pode infringir. Espera pelo teu tempo; verás que terminado o Inverno florirás também tu e produzirás muitas cerejas. Mas por agora não sejas impaciente: aprende a respeitar os tempos de crescimento!


A jovem cerejeira, embora lhe custasse muito ouvir tais concelhos de uma árvore adulta, suspirava:


- Está bem!...


Um dia, em fins de Fevereiro, quando estava uma linda tarde de sol e o Inverno parecia que tinha acabado definitivamente, perguntou à velha cerejeira:


- Posso florir?


Ela respondeu:


- Não, ainda é muito cedo. Isto não é a Primavera. É provável que ainda regressem os dias de frio e gelo.


A nova cerejeira, indisposta, disse:


- Uff! Vós, os grandes, sois sempre assim! Só sabeis dizer que não, que é preciso esperar, ter paciência, e assim sucessivamente. Basta! Está calor e tenho direito a fazer as minhas opções. Serei eu a mandar em mim. Estou farta dos vossos conselhos e dos vossos medos!


E foi assim que dos seus botões despontaram belíssimas flores. Esta jovem cerejeira era muito admirada: as pessoas vinham ver as suas maravilhosas flores brancas coloridas de rosa, fazendo festa a este início de Primavera precoce.


Ela era feliz: pavoneava-se diante de toda a gente, contemplando-se e exaltando a sua beleza.


Mas, como tinha dito a velha cerejeira, aquilo era apenas o anúncio da Primavera. E, de facto, esses dias de sol duraram pouco tempo. Passados poucos dias, veio de novo o frio e também o gelo, queimando todas as suas flores."


Pedrosa Ferreira

16 de novembro de 2007

Município do Seixal promove a prática de desporto

A Acção Social do Município do Seixal promove, apoia e incentiva a criação e a continuidade de respostas dirigidas a crianças e jovens, que promovam o desenvolvimento de equipamentos sociais que se adaptem às necessidades das famílias e das comunidades.


No que diz respeito à área da educação, este município é responsável por impulsionar os seguintes projectos:


- Projecto Alfabetização Musical - O Projecto de Alfabetização Musical do Seixal promove o “despertar” para as primeiras noções e sensações da música. Os pais e os professores aderem a este projecto com entusiasmo e alegria, sobretudo durante as “Aulas Abertas” que no final de cada ano lectivo reflectem a dinâmica e o envolvimento do projecto Alfabetização Musical.


- Projecto Educação Ambiental - Contribuir para a criação de hábitos e atitudes conducentes à defesa e preservação do ambiente, dinamizar actividades que proporcionem às crianças e jovens um crescimento saudável, Em harmonia com o meio social e natural envolvente, são os objectivos deste projecto. Entre as actividades desenvolvidas, de acordo com os planos ou projectos de área-escola e em articulação com os clubes de ambiente e da natureza, destacam-se as visitas de estudo, saídas de campo, caminhadas à descoberta, encontros do ambiente, ateliers, jogos temáticos e incentivo à criação/manutenção de hortas pedagógicas.


- Feira dos Projectos Educativos - Feira de Projectos Educativos é uma iniciativa bianual cuja 6ª edição teve lugar em Maio de 2005 na Companhia de Lanifícios de Arrentela. Apresenta-se como um espaço de encontro entre a autarquia, a comunidade educativa municipal e diversos animadores da área da música, desporto, juventude e educação. É uma iniciativa materializada através da mostra de trabalhos práticos das escolas numa perspectiva de animação, quer na exposição de vários projectos desenvolvidos ao longo do ano lectivo, pela autarquia e pelas escolas do concelho, e ainda de espaços de ateliers em diversas áreas (teatro, dança, música, expressão plástica, artesanato, jogos tradicionais, entre outros).


O Município do Seixal incita também, a realização de vários desportos, com o intuito de promover a actividade física, diminuindo a inércia e o sedentarismo. Deste modo, no campo do desporto, este município apoia os seguintes projectos:


- Seixalíada - 24.ª edição da Seixalíada tem início no dia 22 de Setembro e prolonga-se até ao dia 20 de Outubro. A iniciativa está aberta a todos os atletas de todas as idades de ambos os sexos, federados ou não, representando clubes, empresas, instituições ou concorrendo a título individual. Este ano o número de modalidades é superior a 60, entre olímpicas, tradicionais, radicais e jogos de mesa, nas disciplinas individuais, com destaque para o atletismo, badminton, boxe, natação e cicloturismo, e as colectivas, como o futebol de 11, o futsal, o basquetebol, o andebol e o voleibol.


- Jogos do Seixal - O grande objectivo desta iniciativa continua a ser a promoção da prática regular da actividade desportiva junto dos munícipes, contribuindo, ao mesmo tempo para a criação de estilos de vida saudáveis. Neste campo, é dada uma atenção especial às crianças, através de um conjunto de actividades dirigidas às escolas do primeiro ciclo, à população idosa e aos portadores de deficiência, através de programas especiais.


Para mais informações consulte o site da Câmara Municipal do Seixal.

13 de novembro de 2007

Vem por as mãos na massa!!

Olá a todos!...

Sábado, 17 de Novembro, no Centro Ciência Viva de Tavira


Das 15 às 18h


(para mais informações consultem este site, onde se publicam vários eventos, como exposições, actividades e experiências de carácter científico e tecnológico, tornando-as acessíveis sobretudo aos jovens).


Oficina Científica de Produção de Pão


"Que se amassa o pão, toda a gente sabe!
Mas para que serve tanto trabalho?


Que a massa tem que levedar também não é novidade!
Mas o que fazem as leveduras ao pão?


Experimentem fazer pão da maneira tradicional e conhecer a fundo os segredos deste processo biotecnológico, no qual Homem e Leveduras trabalham em conjunto, há milénios!" (Centro de Ciência Viva de Tavira)


12 de novembro de 2007

O Chapéuzinho











A menina comprou um chapéu

E pô-lo devagarinho:

Nele nasceram papoilas,

Dois pássaros fizeram ninho.


Chapéu de palha de trigo

Que a foice um dia cortou:

Na cabeça da menina,

O trigo ressuscitou.


Depois tirou o chapéu,

Tirou-o devagarinho,

Não vão murchar as papoilas

Não se vá espantar o ninho.


E, chapéuzinho na mão,

De cabeça levantada,

A menina olhou o sol

Como a dizer-lhe: Obrigada!


Matilde Rosa Araújo

11 de novembro de 2007

"A Trama da Vida"

"Carlota, a aranha um pouco ingénua, há muito que contemplava extasiada o cartaz luminoso da loja que estava mesmo em frente do charco. Podia ler-se: «A loja dos desejos».


Um dia, enchendo-se de coragem, entrou e pediu a uma velha tartaruga que estava do outro lado do balcão:


- Desejava felicidade, saúde e sucesso em grande quantidade.


A sábia tartaruga, depois de ter ajustado os óculos, olhou para ela fixamente e retirou-se lentamente para dentro.


Os minutos passavam e a tartaruga nunca mais aparecia, embora se ouvisse que lá dentro havia movimento.


Finalmente, apresentou-se com um conjunto de fios de várias cores e um pequeno tear. Entregou tudo à aranha e disse-lhe:


-Aqui tens.


A aranha respondeu:


A tartaruga continuou:


- Não sejas ingénua e superficial: observa bem. Na vida tudo está por construir. Cada coisa terá de ser feita com as várias cores que forma a realidade. (…)


Pega em todos estes fios que te dei e com eles procura tecer a trama da vida. Não penses que será simples e nem sequer fácil ou que te ocupará pouco tempo. O tapete terminará apenas com a tua vida, mas é na sábia combinação destes fios que encontrarás o que sempre desejaste. E agora, bom trabalho, amiga Carlota.”


Adaptado de Sérgio Bocchini

9 de novembro de 2007

Portefólio Digital - Googlepages

Olá a todos!

Sugerimos que visitem o nosso Portefólio construído no Googlepages –
"Inventar, Criar e Aprender...", porque gostaríamos de partilhar convosco o trabalho que temos vindo a realizar no âmbito da disciplina "Utilizações Educativas dos Computadores".

Beijinhos...

3 de novembro de 2007

Ou Isto Ou Aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol

ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,

ou se põe o anel e não se calça a luva!


Quem, sobe nos ares não fica no chão,

quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa

estar ao mesmo tempo nos dois lugares!


Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,

ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…

e vivo escolhendo o dia inteiro!


Não sei se brinco, não sei se estudo,

se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda

qual é melhor: se é isto ou aquilo.



Cecília Meireles

1 de novembro de 2007

Operação Nariz Vermelho


Olá a todos...

Desta vez, deixamos como sugestão uma visita ao site da Operação Nariz Vermelho.

É através da arte do palhaço, que estes voluntários se juntam e visitam diversos hospitais de todo o país, proporcionando à criança hospitalizada, assim como aos pais e profissionais de saúde, momentos de alegria e diversão.

Esta associação visa, assim, amenizar a relação da criança com o ambiente hospitalar, transmitindo-lhe confiança e optimismo.

"Por trás do trabalho realizado pelos doutores palhaços nos hospitais está uma equipa incansável! Repleta de doçura, alegria, humor, generosidade, sorrisos, abraços, discussões, lágrimas, amizade e atenção pelos outros. Gente grande (de verdade) com coragem de ser sempre criança." (Operação Nariz Vermelho)

29 de outubro de 2007

As mãos



Com mãos se faz a paz se faz a guerra.

Com mãos tudo se faz e se desfaz.

Com mãos se faz o poema – e são de terra.

Com mãos se faz a guerra – e são a paz.


Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.

Não são de pedras estas casas mas

de mãos. E estão no fruto e na palavra

as mãos que são o canto e são as armas.


E cravam-se no Tempo como farpas

as mãos que vês nas coisas transformadas.

Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor cada cidade.


Ninguém pode vencer estas espadas:

nas tuas mãos começa a liberdade.


Manuel Alegre

22 de outubro de 2007

A Catedral

“(…) No principio havia uma muralha. Dezenas de anos se passaram, a capela transformou-se numa igreja. Mais um século e a igreja tornou-se uma catedral gótica. A catedral conheceu os seus momentos de glória, teve alguns problemas de estrutura, foi abandonada por um período, passou por reformas que deformaram a sua estrutura, mas cada geração achava que tinha resolvido o problema e refazia os planos originais.
E a catedral resistia a tudo.

Caminho pelo seu esqueleto, vendo as reformas actuais: desta vez os arquitectos garantem que encontraram a melhor solução.

E, de repente, no meio da nave central, dou-me conta de algo muito importante: a catedral sou eu, é cada um de nós. Vamos crescendo, mudando de forma, deparamo-nos com algumas fraquezas que têm de ser corrigidas, nem sempre escolhemos a melhor solução, mas apesar de tudo continuamos em frente, tentando manter-nos erectos, correctos, de modo a honrar não as paredes, nem as portas ou janelas, mas o espaço vazio que está ali dentro, o espaço onde adoramos e veneramos aquilo que nos é caro e importante.

Sim, somos uma catedral, sem dúvida alguma. Mas o que está no espaço vazio da minha catedral interior? (…)”

(O Zahir, Paulo Coelho)