28 de dezembro de 2007

"Museu das Crianças"


Olá a todos…


Desta vez deixamo-vos como sugestão que visitem o site do “Museu das Crianças”.


Este espaço promove diversas aprendizagens e fomenta o espírito crítico, a curiosidade e imaginação das crianças.


“O Museu das Crianças tem vindo a desenvolver um esquema de comunicação moderno e divertido, motivando as crianças para a descoberta de si próprias e do mundo que as rodeia, despertando nelas a imaginação, a fantasia e o prazer de aprender.” Associação Acordar História Adormecida

21 de dezembro de 2007

“Pobres mas ricos”

“Um homem muito rico levou o sue filho a dar um passeio. Antes de partirem de casa, disse-lhe:


- Quero que vejas como vivem as pessoas simples do campo. Nós, que vivemos na cidade, talvez desconheçamos a realidade do mundo rural. (…)


Dirigiram-se a uma aldeia muito humilde, perdida nas montanhas. Foram acolhidos por uma família e aí estiveram apenas durante um dia e uma noite.


Pai e filho viveram com essa família como se fossem membros dela, sendo acolhidos com toda a amabilidade.


Ao chegar a hora da despedida, deixaram o campo e regressaram à cidade.


Ao chegarem a casa, o pai perguntou ao filho:


- Que te pareceu a viagem? Gostaste?


- O filho respondeu:


(…) – Nós temos uma piscina de vinte e cinco metros, e eles têm um rio que vai desaguar ao mar. Nós temos umas lâmpadas no pátio da casa, e eles têm as estrelas do céu. O nosso pátio chega até ao muro da casa, e o deles perde-se no horizonte.”


Pedrosa Ferreira


Neste Natal sê humilde, olha para o que te rodeia, valoriza tudo o que é simples e singelo e sê feliz!


16 de dezembro de 2007

Projecto Tampinhas

“A ASSOCIAÇÃO TAMPA AMIGA surgiu na sequência de um projecto desenvolvido em 2003 pela Enf.ª Guadalupe Jacinto, quando esta decidiu contactar empresas de reciclagem e valorização de resíduos no intuito de lançar esta ideia simples:



1. Recolher tampas de plástico


2. Vender para reciclagem


3. Oferecer Material ortopédico a quem mais dele necessita.” Associação Tampa Amiga


Deste modo, em 2004, foi lançada uma campanha de recolha de tampas na Margem Sul (Concelhos de Almada e Seixal) com o intuito de ajudar a Liga dos Amigos do Hospital Garcia da Horta. Devido ao sucesso desta campanha, que excedeu todas as expectativas, a Associação Tampa Amiga, decidiu dar continuidade ao projecto, alargando-o a todas as zonas do país incluindo as regiões autónomas.


Pode aderir a esta campanha listando-se como associado ou em regime de voluntariado… participe…Ponha esta ideia a Andar!

14 de dezembro de 2007

"Em Busca do Tesouro Perdido"

De 13 a 27 de Janeiro de 2008, no Animateatro em Amora, estará em exibição uma peça para crianças intitulada “Em Busca do Tesouro Perdido”.


A história desenrola-se a partir da busca incessante de um tesouro por dois piratas. Um jogo teatral, que envolve as crianças e o público no desenrolar da acção, como parte integrante na resolução dos problemas que vão surgindo. Um jogo em que se resolvem enigmas, cumprem-se tarefas e perseguem-se pistas até ao objectivo final.

8 de dezembro de 2007

"A Princesa e o Castelo" (Parte III)

“O dia da grande aventura chegou.


- Levo comigo o meu colete de salvação e água – declarou Maria, nervosa.


Reginaldo ligou o ruidoso motor só para saírem do porto, e depois içou a vela.


Maria deu o braço à mãe e agarrou-se ao barco com força.


Passado um bocado, o balanço suave do barco a atravessar o canal acalmou Maria. Com a mãe e o valente Reginaldo a seu lado, sentia-se segura. Já sem medo, pôs-se de pé, ficando com a capa de princesa a esvoaçar tal como a robusta vela vermelha que, à força do vento, os fazia zarpar pela brilhante baía azul em direcção ao castelo.


Passaram a tarde a explorar os recantos e os esconderijos do castelo. Maria ficou admirada por não encontrar soldados com espadas, nem jóias, nem trono, nem rei! Mas não estava desiludida.


Deliciaram-se com um magnífico banquete enquanto passeavam o olhar pela baía.


- Já não há nenhum castelo – disse a mãe -, apenas a nossa casinha ao longe, na outra banda.



- Agora sou uma princesa verdadeiramente feliz – declarou Maria, sorrindo.


- Estamos no castelo como nosso próprio rei.


Dito isto, de a Reginaldo um abraço de gigante."


Caroline Binch

7 de dezembro de 2007

"A Princesa e o Castelo" (Parte II)

“Mas a sua mãe estava diferente. Usava bonitas roupas novas, sorria muito e raramente se zangava. Maria sabia que, depois de se irem deitar, Reginaldo vinha visitar a mãe. Habituou-se a ouvir a música suave da viola de Reginaldo que lhe chegava pelas escadas.


Sem que desse por isso, o temível gigante transformara-se num grande urso meigo e brincalhão. Saíam todos juntos para ir à feira ou para fazer piqueniques.


Maria concordou mesmo em ir aos ombros de Reginaldo até à praia que ficava lá em baixo.


- As princesas nunca vão à água – insistia ela.


Reginaldo levou-os a uma linda enseada.


- Vou construir um castelo para a princesa – anunciou, sorrindo. Todos ajudaram; ficou enorme.


- Vamos enfeitá-lo com conchas – sugeriu a mãe.


João e Maria brincaram até o mar subir e entrar na vala.


- Mãe, tenho medo – gritou Maria.


Apesar disso recusou-se a deixar sozinho João no alto do castelo, até a água lhes salpicar os pés.


Divertiram-se imenso com Reginaldo, descobrindo novas praias. Maria ganhou coragem suficiente para patinhar com a água até aos joelhos.


No entanto, Reginaldo e o seu barco eram outra questão.


- Não, não, não deves ir para o barco à vela! – exclamou, muito assustada com a ideia.


- Mãe, não deixes o Reginaldo partir e perder-se.


A mãe também se mostrava preocupada, mas respondeu:


-Não tenhas medo, minha princesa, ele não correrá perigo.


De modo que, quando um dia Reginaldo lhe perguntou: «Princesinha, gostarias de visitar o castelo? Podíamos atravessar a baía no barco à vela», Maria não soube o que responder. Era uma ideia aterradora. Apesar disso detestava perder aquela oportunidade. Todas as suas histórias se inspiravam no castelo. Tinha de ir. (…)”


Caroline Binch

6 de dezembro de 2007

"A Princesa e o Castelo" (Parte I)

“Maria detestava o mar. Vivia mesmo ao lado, numa casa de pedra junto do porto, mas mantinha-se constantemente afastada das suas ondas enormes e frias.


Anos antes, já mal se lembrava, o barco de pesca do pai desaparecera no mar. Ele nunca mais voltara para casa. (...)


Maria via, da janela do seu quarto, o velho castelo no outro lado da baía.


A sua brincadeira preferida era fazer de conta que era uma princesa. Imaginava o pai, o rei, a viver no castelo, esperando pelo seu regresso a casa.


- As princesas não gostam da praia – dizia Maria quando os amigos chamavam por ela sempre que passavam em frente da casa a caminho da praia com os seus baldes e pás.


A princesa Maria preferia montar no seu cavalinho de pau e viver muitas aventuras… Acordar com um beijo de um lindo príncipe… Ou escapar por um triz a dragões e monstros.


Em certa manhã cheia de sol, Maria viu um barco pequeno entrar no porto. Um homem alto e queimado pelo sol manobrava as velas vermelhas.


- Ah, lá vem o Cavaleiro Vermelho – anunciou ela à sua corte.


Alguns dias mais tarde, a mãe apresentou João e Maria a Reginaldo, o seu novo amigo.


- Olá, tu deves ser a Maria – disse o homem com uma voz profunda. Era o gigante, o Cavaleiro Vermelho do barco. Maria assustou-se e, cheia de medo, correu para o seu quarto.


A partir dessa altura a mãe começou a falar muito de Reginaldo, mas Maria recusava-se a vê-lo de novo, apesar de isso entristecer a sua mãe.


- Anda por aí um gigante horrível a tentar raptar uma princesinha – contou ela às suas aias. Só esperava que ele não tentasse fazer o mesmo à sua mãe. (…)”


Caroline Binch

2 de dezembro de 2007

"Ser Criança"













"Ser criança é ser;
papoila ao vento,
gaivota no firmamento.
É ser sol a brilhar,
é céu, é mar.


Ser criança é poder
correr, saltar.
É percorrer o mundo
de lés-a-lés,
é andar em bicos-de-pés. (…)


Ser criança é o sorriso,
que fala de paz,
que fala de amor.
Ser criança é ser grande!
É ser maior."


Maria do Céu Costa