
Caminho pelo seu esqueleto, vendo as reformas actuais: desta vez os arquitectos garantem que encontraram a melhor solução.
E, de repente, no meio da nave central, dou-me conta de algo muito importante: a catedral sou eu, é cada um de nós. Vamos crescendo, mudando de forma, deparamo-nos com algumas fraquezas que têm de ser corrigidas, nem sempre escolhemos a melhor solução, mas apesar de tudo continuamos em frente, tentando manter-nos erectos, correctos, de modo a honrar não as paredes, nem as portas ou janelas, mas o espaço vazio que está ali dentro, o espaço onde adoramos e veneramos aquilo que nos é caro e importante.
Sim, somos uma catedral, sem dúvida alguma. Mas o que está no espaço vazio da minha catedral interior? (…)”
(O Zahir, Paulo Coelho)
1 comentário:
Porque se cada um de nós já é uma catedral, também cada uma de nós já foi muralha, capela e igreja … A vida é crescer!!
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